Sábado, 02 de Setembro de 2023 @ 12:16 1a6c
Brasília – Estação controlada pela EBC entrou no ar no dia 1º de setembro de 1977
A Rádio Nacional da Amazônia, uma das mais tradicionais da região Norte do país, completou 46 anos em operação. Inaugurada em 1º de setembro de 1977, a emissora cobre mais da metade do território nacional, atingindo potencialmente mais de 60 milhões de habitantes. A Rádio Nacional da Amazônia opera em Ondas Curtas, nos canais OC 11.780 KHz e 6.180KHz.
Com suas ondas curtas, chega nas casas de ribeirinhos, em aldeias no meio da floresta, em cidades pequenas das áreas rurais e até em outros países. Ela leva informação, entretenimento, cultura e prestação de serviço para quase todo o território brasileiro. A programação é focada na integração da região Amazônica com o restante do País, por meio da educação, do jornalismo, do radiodrama e outros formatos, sempre respeitando a cultura regional.
A rádio entrou no ar em primeiro de setembro de 1977, com a missão de integrar a Região Amazônica com outros estados do país. Programas como o Amazônia Brasileira, Encontro com Tia Heleninha, Falando Francamente, Tarde Nacional, Mosaico, Em Conta, Eu de Cá, Você de Lá, Brasil Rural, Natureza Viva, Nacional Jovem e tantos outros.
O presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Hélio Doyle, empresa da qual a Rádio Nacional da Amazônia faz parte, resume a importância da emissora para o Brasil. “A Rádio Nacional da Amazônia, tenho quase certeza que é o nosso veículo da EBC que mais prestou serviços à população brasileira e que esteve mais perto do povo brasileiro. Ela é importantíssima. Eu acho que ela, realmente, merece toda a nossa atenção na EBC”, ressaltou o presidente.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participou da programação especial de aniversário da Rádio Nacional da Amazônia e contou que o rádio entrou em sua vida pela influência do pai e da mãe, que ouviam notícias e radionovelas.
“Tenho uma relação muito forte com o trabalho que é feito por vocês, porque era a forma de a gente receber as notícias da cidade, a descrição que era feita da cidade. A gente tinha a clara noção de pertencimento, de morar na floresta, mas saber que a gente tinha uma capital do estado, o município, a capital do país, via as ondas do rádio”, disse.