O Rádio Hoje | Áudio com publicidade concentra a maior parte do tempo de escuta nos Estados Unidos, aponta Edison Research 495616

Formatos de áudio com inserções publicitárias seguem como os mais consumidos entre os norte-americanos. De acordo com dados do estudo Share of Ear, realizado pela Edison Research, 64% do tempo diário dedicado ao áudio por pessoas com 13 anos ou mais é voltado a conteúdos com anúncios. As fontes classificadas como “sem publicidade” representam 36% desse tempo. O dado é relevante por dimensionar o universo do áudio com e publicitário, modalidade na qual o rádio AM/FM desponta como o principal impulsionador. O meio lidera com folga em consumo dentro desse ecossistema.

A pesquisa analisa de forma contínua os hábitos de escuta nos Estados Unidos, identificando o que os ouvintes consomem, de que forma e em quais ambientes. Entre as plataformas consideradas como “com anúncios” estão o rádio AM/FM (incluindo transmissões online), músicas no YouTube com publicidade, canais falados da SiriusXM, versões gratuitas de serviços de streaming e podcasts.

O levantamento referente ao primeiro trimestre de 2025 destaca que o público com 55 anos ou mais dedica 75% do tempo de escuta ao conteúdo com publicidade. Entre os jovens de 18 a 34 anos, esse índice é de 54%, com 46% do tempo voltado ao áudio sem anúncios. A participação elevada do conteúdo sem publicidade entre os mais jovens é associada ao uso frequente de plataformas como Spotify , YouTube e Apple Music, que oferecem planos íveis para remoção de anúncios durante a reprodução.

Mesmo com a presença crescente dos serviços pagos, os formatos com inserções publicitárias mantêm relevância como canais de alcance e exposição para marcas. A Edison Research avalia que a evolução desse cenário dependerá das novas possibilidades oferecidas aos consumidores para personalizar suas experiências de escuta.

Tempo de escuta dedicado ao áudio com e sem anúncios por faixa etária — EUA, 1º tri/2025 (Fonte: Edison Research / Share of Ear)

Rádio na liderança entre as plataformas de áudio com anúncio

Durante o NAB Show 2025, realizado em Las Vegas, a Edison Research apresentou uma atualização importante sobre os hábitos de consumo de áudio com e publicitário nos Estados Unidos. O , conduzido por Megan Lazovick, vice-presidente da Edison, destacou que o rádio AM/FM concentra 68% de todo o tempo que os norte-americanos com 13 anos ou mais dedicam ao consumo de áudio com anúncios. O dado reforça a posição do meio como principal plataforma nesse segmento, à frente de opções como YouTube (15%), podcasts (11%) e versões gratuitas de streamings de música (6%). (clique aqui para ar a matéria do NAB Show 2025)

A apresentação foi baseada em dados recentes da pesquisa Share of Ear, realizada de forma contínua pela Edison Research. Segundo o levantamento, o rádio AM/FM mantém sua liderança mesmo diante da diversidade de plataformas digitais, por oferecer uma combinação de alcance massivo, conteúdo ao vivo e facilidade de o. Esses fatores continuam atraindo tanto ouvintes quanto anunciantes, consolidando o meio como peça central em campanhas de áudio publicitário.

O estudo também mostrou que a força do rádio AM/FM é observada em todas as faixas etárias, mas é especialmente significativa entre os ouvintes com mais de 35 anos. Já entre o público mais jovem, cresce a participação de plataformas digitais sem anúncios — porém, mesmo nesse grupo, o conteúdo com e publicitário continua sendo uma parte relevante do consumo de áudio. A Edison destacou que será importante acompanhar como essas tendências evoluirão nos próximos anos, à medida que mais opções de personalização e modelos híbridos de monetização se consolidam no mercado.

E por qual razão olhar para lá fora?

O tudoradio.noticiascatarinenses.com costuma observar esses pontos de curiosidade dos números do rádio internacional para mapear possíveis mudanças de hábitos e a manutenção do consumo de rádio em diferentes países. Assim como ocorreu no ano anterior, periodicamente a redação do portal irá monitorar o desempenho do rádio nos principais mercados do mundo e, é claro, fazendo sempre uma comparação com a situação brasileira. E, como de costume, repercutindo também qualquer número confiável sobre o consumo de rádio no Brasil.

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Com informações da Edison Research