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Quão importante é para uma estação de rádio FM ter o serviço de RDS ativo, que exibe o nome da estação e outras informações sobre a rádio? 4j53q

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Terça-Feira, 20 de Maio de 2025 @ 2v4d6c

Rádio lidera em alcance entre adultos de 25 a 54 anos 473v39

Fernando Morgado discute os dados mais recentes e desmente os preconceitos sobre o meio rádio

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Para o terror de quem insiste em ignorar os fatos, o rádio FM/AM é, mais uma vez, a mídia de maior alcance entre adultos de 25 a 54 anos — justamente o público mais valorizado por agências de publicidade e anunciantes. O dado vem da Nielsen, nos Estados Unidos, o maior mercado de mídia do mundo, e foi repercutido na edição mais recente da NAB Show, evento que foi coberto pelo portal tudoradio.noticiascatarinenses.com.

Segundo os dados, o rádio atinge 88% das pessoas dessa faixa etária, superando a TV linear (73%), o Facebook (65%), os podcasts (64%), o YouTube (58%) e todas as demais plataformas digitais. São números sólidos, baseados em métodos reconhecidos e que reforçam a liderança do rádio num mercado que dita tendências globais.

Por que ainda há quem duvide desses dados?

É cada vez mais raro, mas ainda recebo comentários nas redes sociais de gente que insiste em desacreditar a força do rádio. Não apresentam um único dado confiável para contrapor — apenas frases soltas, fruto de uma mistura de desconhecimento técnico, preconceito contra o que é popular e, às vezes, pura grosseria. São vozes de quem prefere a crítica fácil à análise séria.

Há também um segundo grupo: o dos que ignoram completamente o mercado internacional. Gente que se recusa a olhar para fora, acreditando que o que acontece nos Estados Unidos ou em outros países não tem nada a ver com o Brasil. Mas no rádio, tudo tem. Nosso modelo de programação, formatos de publicidade e até a forma de fazer locução foram fortemente influenciados pelo mercado estadunidense. Ignorar isso é renunciar à própria história e comprometer a leitura de futuro.

O que esses números revelam sobre o rádio?

Esses dados, na verdade, não surpreendem quem acompanha o setor com seriedade. É impressionante a resiliência do meio mesmo diante de transformações profundas no consumo de mídia. O rádio não só se manteve presente como ou a influenciar outras plataformas. Podcasts, canais de YouTube e programas de TV cada vez mais recorrem a estruturas narrativas e formatos originados no rádio.

O curioso é que, mesmo com esse alcance todo, o rádio não se coloca como inimigo de nenhuma mídia. Ele dialoga com todas. Está presente nas redes sociais e se integra facilmente a campanhas multiplataforma. Sua força está justamente nessa capacidade de ocupar espaços distintos sem perder identidade.

Credibilidade também entra nessa conta?

O alcance do rádio é poderoso, mas ele não vem sozinho. A credibilidade é o outro grande ativo desse meio. No Brasil, o jornal Valor Econômico divulgou recentemente os resultados de uma pesquisa que aponta o rádio como a mídia em que os brasileiros mais confiam. E isso importa, e muito. Porque não basta alcançar — é preciso ser ouvido com confiança.

Essa combinação de audiência ampla com confiança consolidada é rara. Poucos meios conseguem entregar os dois atributos ao mesmo tempo. E é justamente essa convergência que garante resultados para os anunciantes. Quantas marcas surgiram e cresceram com o apoio da mídia rádio? Quantos negócios prosperaram ao usar o rádio como plataforma central de divulgação? Estamos falando de um meio que dinamiza a economia de cidades inteiras e tem impacto direto na vida de milhões.

Por que agências e marcas devem prestar atenção?

Os dados mostram claramente que o rádio ainda é, para o público economicamente mais relevante, a mídia mais presente. Essa faixa de 25 a 54 anos representa o coração do consumo, da decisão de compra e da renda familiar em boa parte dos mercados. Ignorar isso é um erro estratégico.

É importante que agências e anunciantes deixem de tratar o rádio como coadjuvante. Ele é protagonista, inclusive quando combinado a outros meios. Com os dados certos em mãos e planejamento bem-feito, o rádio não apenas entrega resultado — ele gera valor. Campanhas bem-sucedidas no rádio costumam crescer para o digital, se expandir nas redes sociais e ganhar repercussão espontânea.

Dizer que o rádio "resiste" ou “sobrevive” é uma leitura rasa. Ele não apenas acompanha o jogo, ele segue como um dos jogadores mais decisivos. No mercado de mídia, onde cada ponto de contato conta, o rádio continua sendo uma escolha estratégica — que conecta, entrega e transforma. E o mercado internacional segue mostrando isso com números claros. O resto é ruído.

Tags: rádio, alcance, relevância, mercado, publicidade, marketing

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Colunista
Fernando Morgado Consultor e palestrante com mais de 15 anos de experiência nas áreas de mídia e inteligência de negócios. É Top Voice no LinkedIn e já atendeu clientes como Band, Grupo Globo e SBT. Autor de livros publicados no Brasil e no exterior, incluindo o best-seller Silvio Santos – A Trajetória do Mito. Foi coordenador adjunto do Núcleo de Estudos de Rádio da UFRGS. Mestre em Gestão da Economia Criativa e especialista em Gestão Empresarial e Marketing pela ESPM. https://instagram.com/morgadofernando_

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