Quinta-Feira, 22 de Fevereiro de 2024 @ 13:12 6w4y29
São Paulo - Pesquisa descobriu que a resistência do consumidor ao entretenimento apoiado por anúncios está diminuindo
A Disqo, agência que analisa as tendências em streaming de vídeo e televisão, divulgou o resultado de um levantamento que mostrou que à medida que o cansaço dos preços que se instala nas plataformas de streaming beneficia o rádio. A pesquisa descobriu que a resistência do consumidor ao entretenimento apoiado por anúncios está diminuindo. O rádio lidera o consumo de áudio que conta com algum formato de publicidade.
Segundo o estudo, apenas 13% dos 18 mil adultos norte-americanos entrevistados pela Disqo expressaram oposição aos anúncios em troca de custos de mais baixos. Isto marca uma queda significativa em relação à taxa de oposição de 36% relatada no ano ado. No ano ado, gigantes do streaming como Amazon, Netflix e Disney incorporaram anúncios em níveis básicos de preços, com a opção de pagar mais pela visualização sem anúncios.
O nível de anúncios da Netflix atraiu 23 milhões de espectadores ativos mensais desde seu lançamento em novembro de 2022, enquanto Disney+ relata 5,2 milhões de usuários em seu plano apoiado por anúncios. Com isso, a relação custo-benefício se torna muito mais valorizada do que uma experiência sem anúncios e, para áudio, nenhuma plataforma sem anúncios tem maior envolvimento do que o rádio.
A Edison Research descobriu que 84% dos norte-americanos com 13 anos ou mais se envolvem com alguma forma de áudio apoiado por anúncios todos os dias. Esta categoria abrange uma variedade de plataformas, com a rádio AM/FM liderando. Pierre Bouvard, diretor de insights da Cumulus Media, desvendou mais desses dados para descobrir que o rádio AM/FM agora ultraa a parcela de audiência combinada do Pandora e do Spotify, com uma participação geral de 69% e uma participação de 85% no carro.
Segundo a previsão da agência de áudio AMA CRO, em 2024 haverá um aumento no áudio ado por anúncios. “Com as preocupações economicas permanecendo em segundo plano, as s são muitas vezes uma das primeiras coisas a fazer nos cortes orçamentais modernos. As marcas que buscam alcançar os consumidores onde eles estão poderiam obter uma vantagem ao utilizar o rádio como peça central do áudio apoiado por anúncios”, disse Paul Kelly, da AMA CRO.
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E por qual razão olhar para lá fora?
O tudoradio.noticiascatarinenses.com costuma observar esses pontos de curiosidade dos números do rádio internacional para mapear possíveis mudanças de hábitos e a manutenção do consumo de rádio em diferentes países. Assim como ocorreu no ano anterior, periodicamente a redação do portal irá monitorar o desempenho do rádio nos principais mercados do mundo e, é claro, fazendo sempre uma comparação com a situação brasileira. E, como de costume, repercutindo também qualquer número confiável sobre o consumo de rádio no Brasil.
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